O
preconceito linguístico sob a ótica de Marcos Bagno
Apresentamos a seguir um esquema do livro Preconceito linguístico - o que é, como se faz de Marcos Bagno.
Destacamos algumas ideias do autor e as informações que nos chamaram mais atenção.
Preconceito
linguístico é: o deboche, a sátira, ou a não tolerância em relação ao modo de falar das pessoas.
Segundo Bagno, “O
preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada,
no curso da história, entre língua e gramática normativa (que descreve a língua culta)” (p. 9).
No livro Preconceito
linguístico – o que é, como se faz, o objetivo do autor é examinar os
principais mitos em relação ao preconceito linguístico e refletir para tentar
encontrar meios mais adequados para se combater tais preconceitos.
O círculo vicioso do preconceito linguístico
Clique na imagem para entender melhor
O que é erro?
O “erro de
português” é, na verdade, mero desvio da ortografia oficial. A ortografia
oficial é fruto de um gesto político, é determinado por decreto, é resultado de
negociações e pressões de toda ordem (geopolíticas, econômicas, ideológicas).
Mas existem ditos “erros de português” que não alteram a sintaxe nem a
semântica do enunciado: o que mudou foi só a ortografia.
Para Bagno não existe erro, nem forma "correta" de falar. O que existe são variedades, que muitas vezes são consideradas inferiores ou erradas pela gramática.
Com o intuito de provocar uma reflexão sobre os temas relativos à ética e à cidadania plena do indivíduo, o Ministério da Educação tem feito esforços para estimular uma postura menos dogmática e mais flexível.
"A tendência atual, à crítica dos preconceitos e ao exercício da tolerância tem tornado o ambiente escolar mais respirável e democrático do que, por exemplo, na época em que estudei, em plena ditadura militar." (p.74)
Quer saber um pouco mais sobre o assunto?
Assista o vídeo: A língua falada e a língua escrita
Assista também: Comunicação oral e as variantes linguísticas
Muito bom!
ResponderExcluirEspetacular
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